Crianças... são como borboletas ao vento... algumas voam rápido... algumas voam pausadamente... mas todas voam de seu melhor jeito. Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial.
terça-feira, 22 de abril de 2014
**´¯`*♥¸¸*♥`*ESPAÇO APRENDENTE**´¯`*♥**´¯`*♥**: TRANSTORNO BIPOLAR
**´¯`*♥¸¸*♥`*ESPAÇO APRENDENTE**´¯`*♥**´¯`*♥**: TRANSTORNO BIPOLAR: TRANSTORNO BIPOLAR Transtorno afetivo bipolar é um distúrbio psiquiátrico complexo. Sua característica mais marcante é a alternância...
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Deficiência Visual
Deficiência Visual
Visão
A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, ao mesmo tempo em que nos dá significado para os objetos, conceitos e ideias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais relacionados é denominada "comunicação visual". Os humanos empregam-na desde o amanhecer dos tempos. Na realidade, ela é predadora de todas as linguagens escritas.
Deficiência Visual
Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal.
Causas da Deficiência Visual
• Congênitas: amaros congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
Como identificar?
• Desvio de um dos olhos;
• Não seguimento visual de objetos;
• Não reconhecimento visual de pessoas ou objetos;
• Baixo aproveitamento escolar;
• Atraso de desenvolvimento.
Sinais de alerta
• Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;
• Pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;
• Esfregar os olhos com frequência;
• Fechar ou tapar um dos olhos sacode a cabeça ou estende-a para frente;
• Segura os objetos muito perto dos olhos;
• Inclina a cabeça para frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objetos que estão longe ou perto;
• Quando deixa cair objetos pequenos, precisa de tatear para encontrá-los;
• Cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.
Consequências da Baixa Visão
Percepção Turva
• Os contrastes são poucos perceptíveis;
• As distâncias são mal apreciadas;
• Existe uma má percepção do relevo;
• As cores são atenuadas.
Escota a Central e Visão Periférica
• Funciona apenas a retina periférica, que não é tão
discriminativa, pelo que pode ser necessária a ampliação
da letra para efeitos de leitura;
• É em geral impeditiva das atividades realizadas com proximidade dos restantes elementos, bem como da leitura;
• Apresenta acuidade visual baixa (cerca de 1/10).
Visão Tubular
• A retina central funciona, podendo a acuidade visual ser normal;
• A visão noturna é reduzida, pois depende funcionalmente da retina periférica;
• Podendo não limitar a leitura, é muito limitativa das atividades de autonomia.
Patologias que conduzem à baixa visão
Atrofia do Nervo Óptico:
• Degenerescência das fibras do nervo óptico. Se for total, não há percepção luminosa.
Alta miopia:
• Baseia-se num defeito de refracção elevado (> a 6 dioptrias), que frequentemente é hereditário, associado a outros aspectos degenerativos. O risco do deslocamento da retina é elevado, nesse caso, devem ser tomadas precauções necessárias.
Cataratas Congênitas:
• Perda de transparência do cristalino, originando perturbações na diminuição da acuidade visual. A visão periférica também está normalmente afetada, daí existir uma grande dependência na funcionalidade e na autonomia.
Degeneração macular:
• Situa-se, na zona central da retina, mácula, e constitui uma das causas mais frequentes de dependência visual ligada à idade. Outras patologias surgem em escalões etários mais jovens (ex.: queimadura da mácula – eclipse solar). A visão periférica não sofre alterações pelo que não há problemas na mobilidade. A visão central é afetada por escotomas que podem progredir.
Glaucoma:
• É uma patologia do olho em que a pressão intraocular é elevada por produção excessiva ou deficiência na drenagem do humor aquoso.
• O glaucoma agudo é mais raro, doloroso e normalmente implica intervenção cirúrgica no seu tratamento.
Outras Retinopatias
• Degenerescência da retina que poder ser hereditária ou não. Envolve perda de visão e consequentes problemas na mobilidade, ficando a pessoa com visão tubular.
Síndrome USHER
• Associa a retinopatia pigmentar à patologia auditiva, afetando simultaneamente a visão e a audição.
Doença de Stargardt
• Consiste em diversos escotomas do centro para a periferia da retina, mantendo-se quase sempre um ilhéu central de visão.
O aluno deficiente visual…
Características da Criança Deficiente Visual
- A criança deficiente visual é aquela que difere da média, a tal ponto que irá necessitar de professores especializados, adaptações curriculares e ou materiais adicionais de ensino, para ajudá-la a atingir um nível de desenvolvimento proporcional às suas capacidades;
•Os alunos com deficiência visual não constituem um grupo homogêneo;
• Os portadores de deficiência visual apresentam uma variação de perdas que se poderão manifestar em diferentes graus de acuidade visual;
Adaptações educacionais para os Deficientes Visuais
• A educação da criança deficiente visual pode se processar por meio de programas diferentes, desenvolvidos em classes especiais ou na classe comum, recebendo apoio do professor especializado;
• As crianças necessitam de uma boa educação geral, somada a um tipo de educação compatível com seus requisitos especiais, fazendo ou não, uso de materiais ou equipamentos de apoio.
• A educação do deficiente visual necessita de professores especializados nesta área, métodos e técnicas específicas de trabalho, instalações e equipamentos especiais, bem como algumas adaptações ou adições curriculares;
• A tendência atual da educação especial é manter na escola comum o maior número possível de crianças com necessidades educativas especiais;
• Cabe à sociedade a responsabilidade de prover os auxílios necessários para que a criança se capacite e possa integrar-se no grupo social.
Princípios da Educação do Deficiente Visual
• Individualização
• Concretização
• Ensino Unificado
• Estímulo Adicional
• Auto-Atividade
Estimulação dos sentidos:
• Estimulação visual
• Estimulação do tacto
• Estimulação auditiva
• Estimulação do olfato e do paladar
Estimulação visual
• Motivar a criança a alcançar, tocar, manipular e reconhecer o objeto;
• Ensinar a “olhar” para o rosto de quem fala;
• Ajustar uma área onde a criança possa brincar em segurança e onde os objetos estejam ao alcance dos seus braços;
• O educador pode usar fita-cola de diferentes cores para contrastarem com os objetos da criança, de modo a torná-los mais visíveis.
Estimulação do tacto
• Descriminar diferentes texturas;
• Experimentar materiais com formas e feitios com contornos nítidos e cores vivas;
• Distinguir a temperatura dos líquidos e sólidos;
• Mostrar como pode manipular o objeto.
Estimulação auditiva
• Ouvir barulhos ambientais, gravadores, rádios…;
• Identificar sons simples;
• Distinguir timbres e volumes dos sons;
• Discriminar a diferença entre duas frases quase iguais;
• Desenvolver a memória auditiva seletiva.
Estimulação do olfato e do paladar
• Provar e cheirar diferentes comidas (salgadas, doces e amargas);
• Cheirar vinagre, perfumes, detergentes, sabonetes e outros líquidos com cheiros fortes.
Programa pré-escolar
Quando em idade pré-escolar, a criança deficiente visual necessita que se dê importância à “rapidez,” para que atinja o mesmo nível que os colegas normo-visuais.
Para tal é particularmente importante que ela desenvolva:
• capacidades motoras;
• capacidades da linguagem;
• capacidades discriminativas e perceptivas.
Entrada para a escola
À entrada para a escola a Criança D.V. deve:
• Compreender o seu corpo;
• Ter a lateralidade desenvolvida;
• Estar desenvolvido no Tacto;
• Estar desenvolvido auditivamente
Reabilitação
A Reabilitação é essencial no processo de inserção na sociedade, dado que a redução ou a privação da capacidade de ver traz consequências para a vida do indivíduo, tanto no nível pessoal como no funcional, colocando-o, na maioria das vezes, à margem do processo social, segurança psicológica e nas habilidades básicas;
Sala de recursos
• Estas salas podem estabelecer uma alternativa de qualidade se tivermos em conta determinadas características, tais como:
• necessidade de um apoio individualizado;
• necessidade de um currículo com objetivos funcionais;
• ambientes estruturados e seguros;
• equipamentos e materiais específicos;
• problemas de saúde graves;
• necessidade de gestão de tempos específicos.
Currículo escolar e a deficiência visual
• Os programas educativos direcionados para os deficientes visuais devem ir ao encontro das mesmas áreas e atividades que se encontram nos programas regulares (sendo feitas adaptações consoante às necessidades e dificuldades dos alunos).
O reforço pedagógico e a coordenação Técnica - Docente
• Ajuste do tempo ao seu ritmo de trabalho;
• Planificação de Atividades;
• Adaptação do Processo de Avaliação.
Orientação e movimentação da Criança com D.V. no espaço
• Processo prolongado e sequenciado que deve começar o mais cedo possível.
- As técnicas mais utilizadas são:
• Guia normo-visual;
• Uso da bengala;
• Cão Guia;
• Etc.
A aprendizagem da criança com deficiência visual
• A capacidade de aprendizagem de uma criança não está diretamente relacionada com o seu grau de visão;
• Depende do momento em que a criança perdeu a visão.
Adaptação do Espaço
• Serão necessárias adaptações no espaço se a dificuldade de visão for acrescida de outras;
- Conhecer o ambiente escolar;
- Na sala de aula é necessário:
• Comunicação Oral;
• Condições de iluminação;
• Organização do espaço e dos materiais;
• Estratégias e recursos.
Avaliação Clínica
- A Equipa deve ser constituída por:
• Professor do Ensino regular;
• Serviços Especializados de A.E.;
• Oftalmologista;
• Ortopedista;
• Técnico de Reabilitação;
• Psicólogo;
• Técnico de Serviço Social;
Avaliação funcional
• Consiste em avaliar os aspectos funcionais da visão e as suas implicações educacionais;
• Ocorre em contextos naturais e implica recolha de elementos relativos à forma como a pessoa utiliza a sua visão em ambientes com condições diferentes;
Avaliação
• A avaliação deve ter em conta:
– Idade do início das dificuldades visuais;
– Modo de progressão da perda de visão- lento ou abrupto;
– Causa dessas dificuldades – sistêmica (ex. diabetes), ou confinada ao olho;
– Se a patologia é hereditária, congênita, ou adquirida (antes dos 5 anos ou após este período);
– Se o prognóstico é estacionário ou evolutivo.
• A avaliação para ser eficaz deve:
– Utilizar formas de comunicação que a criança/jovem compreenda;
– Incluir objetos e materiais familiares interessantes;
– Apresentar esses materiais e objetos de forma contextualizada, baseada numa aprendizagem significativa e estruturada;
– Organizar e provocar situações de aprendizagem estruturada mediante a utilização de objetos e materiais, apresentados em contextos naturais.
Visão
A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, ao mesmo tempo em que nos dá significado para os objetos, conceitos e ideias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais relacionados é denominada "comunicação visual". Os humanos empregam-na desde o amanhecer dos tempos. Na realidade, ela é predadora de todas as linguagens escritas.
Deficiência Visual
Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal.
Causas da Deficiência Visual
• Congênitas: amaros congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
Como identificar?
• Desvio de um dos olhos;
• Não seguimento visual de objetos;
• Não reconhecimento visual de pessoas ou objetos;
• Baixo aproveitamento escolar;
• Atraso de desenvolvimento.
Sinais de alerta
• Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;
• Pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;
• Esfregar os olhos com frequência;
• Fechar ou tapar um dos olhos sacode a cabeça ou estende-a para frente;
• Segura os objetos muito perto dos olhos;
• Inclina a cabeça para frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objetos que estão longe ou perto;
• Quando deixa cair objetos pequenos, precisa de tatear para encontrá-los;
• Cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.
Consequências da Baixa Visão
Percepção Turva
• Os contrastes são poucos perceptíveis;
• As distâncias são mal apreciadas;
• Existe uma má percepção do relevo;
• As cores são atenuadas.
Escota a Central e Visão Periférica
• Funciona apenas a retina periférica, que não é tão
discriminativa, pelo que pode ser necessária a ampliação
da letra para efeitos de leitura;
• É em geral impeditiva das atividades realizadas com proximidade dos restantes elementos, bem como da leitura;
• Apresenta acuidade visual baixa (cerca de 1/10).
Visão Tubular
• A retina central funciona, podendo a acuidade visual ser normal;
• A visão noturna é reduzida, pois depende funcionalmente da retina periférica;
• Podendo não limitar a leitura, é muito limitativa das atividades de autonomia.
Patologias que conduzem à baixa visão
Atrofia do Nervo Óptico:
• Degenerescência das fibras do nervo óptico. Se for total, não há percepção luminosa.
Alta miopia:
• Baseia-se num defeito de refracção elevado (> a 6 dioptrias), que frequentemente é hereditário, associado a outros aspectos degenerativos. O risco do deslocamento da retina é elevado, nesse caso, devem ser tomadas precauções necessárias.
Cataratas Congênitas:
• Perda de transparência do cristalino, originando perturbações na diminuição da acuidade visual. A visão periférica também está normalmente afetada, daí existir uma grande dependência na funcionalidade e na autonomia.
Degeneração macular:
• Situa-se, na zona central da retina, mácula, e constitui uma das causas mais frequentes de dependência visual ligada à idade. Outras patologias surgem em escalões etários mais jovens (ex.: queimadura da mácula – eclipse solar). A visão periférica não sofre alterações pelo que não há problemas na mobilidade. A visão central é afetada por escotomas que podem progredir.
Glaucoma:
• É uma patologia do olho em que a pressão intraocular é elevada por produção excessiva ou deficiência na drenagem do humor aquoso.
• O glaucoma agudo é mais raro, doloroso e normalmente implica intervenção cirúrgica no seu tratamento.
Outras Retinopatias
• Degenerescência da retina que poder ser hereditária ou não. Envolve perda de visão e consequentes problemas na mobilidade, ficando a pessoa com visão tubular.
Síndrome USHER
• Associa a retinopatia pigmentar à patologia auditiva, afetando simultaneamente a visão e a audição.
Doença de Stargardt
• Consiste em diversos escotomas do centro para a periferia da retina, mantendo-se quase sempre um ilhéu central de visão.
O aluno deficiente visual…
Características da Criança Deficiente Visual
- A criança deficiente visual é aquela que difere da média, a tal ponto que irá necessitar de professores especializados, adaptações curriculares e ou materiais adicionais de ensino, para ajudá-la a atingir um nível de desenvolvimento proporcional às suas capacidades;
•Os alunos com deficiência visual não constituem um grupo homogêneo;
• Os portadores de deficiência visual apresentam uma variação de perdas que se poderão manifestar em diferentes graus de acuidade visual;
Adaptações educacionais para os Deficientes Visuais
• A educação da criança deficiente visual pode se processar por meio de programas diferentes, desenvolvidos em classes especiais ou na classe comum, recebendo apoio do professor especializado;
• As crianças necessitam de uma boa educação geral, somada a um tipo de educação compatível com seus requisitos especiais, fazendo ou não, uso de materiais ou equipamentos de apoio.
• A educação do deficiente visual necessita de professores especializados nesta área, métodos e técnicas específicas de trabalho, instalações e equipamentos especiais, bem como algumas adaptações ou adições curriculares;
• A tendência atual da educação especial é manter na escola comum o maior número possível de crianças com necessidades educativas especiais;
• Cabe à sociedade a responsabilidade de prover os auxílios necessários para que a criança se capacite e possa integrar-se no grupo social.
Princípios da Educação do Deficiente Visual
• Individualização
• Concretização
• Ensino Unificado
• Estímulo Adicional
• Auto-Atividade
Estimulação dos sentidos:
• Estimulação visual
• Estimulação do tacto
• Estimulação auditiva
• Estimulação do olfato e do paladar
Estimulação visual
• Motivar a criança a alcançar, tocar, manipular e reconhecer o objeto;
• Ensinar a “olhar” para o rosto de quem fala;
• Ajustar uma área onde a criança possa brincar em segurança e onde os objetos estejam ao alcance dos seus braços;
• O educador pode usar fita-cola de diferentes cores para contrastarem com os objetos da criança, de modo a torná-los mais visíveis.
Estimulação do tacto
• Descriminar diferentes texturas;
• Experimentar materiais com formas e feitios com contornos nítidos e cores vivas;
• Distinguir a temperatura dos líquidos e sólidos;
• Mostrar como pode manipular o objeto.
Estimulação auditiva
• Ouvir barulhos ambientais, gravadores, rádios…;
• Identificar sons simples;
• Distinguir timbres e volumes dos sons;
• Discriminar a diferença entre duas frases quase iguais;
• Desenvolver a memória auditiva seletiva.
Estimulação do olfato e do paladar
• Provar e cheirar diferentes comidas (salgadas, doces e amargas);
• Cheirar vinagre, perfumes, detergentes, sabonetes e outros líquidos com cheiros fortes.
Programa pré-escolar
Quando em idade pré-escolar, a criança deficiente visual necessita que se dê importância à “rapidez,” para que atinja o mesmo nível que os colegas normo-visuais.
Para tal é particularmente importante que ela desenvolva:
• capacidades motoras;
• capacidades da linguagem;
• capacidades discriminativas e perceptivas.
Entrada para a escola
À entrada para a escola a Criança D.V. deve:
• Compreender o seu corpo;
• Ter a lateralidade desenvolvida;
• Estar desenvolvido no Tacto;
• Estar desenvolvido auditivamente
Reabilitação
A Reabilitação é essencial no processo de inserção na sociedade, dado que a redução ou a privação da capacidade de ver traz consequências para a vida do indivíduo, tanto no nível pessoal como no funcional, colocando-o, na maioria das vezes, à margem do processo social, segurança psicológica e nas habilidades básicas;
Sala de recursos
• Estas salas podem estabelecer uma alternativa de qualidade se tivermos em conta determinadas características, tais como:
• necessidade de um apoio individualizado;
• necessidade de um currículo com objetivos funcionais;
• ambientes estruturados e seguros;
• equipamentos e materiais específicos;
• problemas de saúde graves;
• necessidade de gestão de tempos específicos.
Currículo escolar e a deficiência visual
• Os programas educativos direcionados para os deficientes visuais devem ir ao encontro das mesmas áreas e atividades que se encontram nos programas regulares (sendo feitas adaptações consoante às necessidades e dificuldades dos alunos).
O reforço pedagógico e a coordenação Técnica - Docente
• Ajuste do tempo ao seu ritmo de trabalho;
• Planificação de Atividades;
• Adaptação do Processo de Avaliação.
Orientação e movimentação da Criança com D.V. no espaço
• Processo prolongado e sequenciado que deve começar o mais cedo possível.
- As técnicas mais utilizadas são:
• Guia normo-visual;
• Uso da bengala;
• Cão Guia;
• Etc.
A aprendizagem da criança com deficiência visual
• A capacidade de aprendizagem de uma criança não está diretamente relacionada com o seu grau de visão;
• Depende do momento em que a criança perdeu a visão.
Adaptação do Espaço
• Serão necessárias adaptações no espaço se a dificuldade de visão for acrescida de outras;
- Conhecer o ambiente escolar;
- Na sala de aula é necessário:
• Comunicação Oral;
• Condições de iluminação;
• Organização do espaço e dos materiais;
• Estratégias e recursos.
Avaliação Clínica
- A Equipa deve ser constituída por:
• Professor do Ensino regular;
• Serviços Especializados de A.E.;
• Oftalmologista;
• Ortopedista;
• Técnico de Reabilitação;
• Psicólogo;
• Técnico de Serviço Social;
Avaliação funcional
• Consiste em avaliar os aspectos funcionais da visão e as suas implicações educacionais;
• Ocorre em contextos naturais e implica recolha de elementos relativos à forma como a pessoa utiliza a sua visão em ambientes com condições diferentes;
Avaliação
• A avaliação deve ter em conta:
– Idade do início das dificuldades visuais;
– Modo de progressão da perda de visão- lento ou abrupto;
– Causa dessas dificuldades – sistêmica (ex. diabetes), ou confinada ao olho;
– Se a patologia é hereditária, congênita, ou adquirida (antes dos 5 anos ou após este período);
– Se o prognóstico é estacionário ou evolutivo.
• A avaliação para ser eficaz deve:
– Utilizar formas de comunicação que a criança/jovem compreenda;
– Incluir objetos e materiais familiares interessantes;
– Apresentar esses materiais e objetos de forma contextualizada, baseada numa aprendizagem significativa e estruturada;
– Organizar e provocar situações de aprendizagem estruturada mediante a utilização de objetos e materiais, apresentados em contextos naturais.
Deficiência Auditiva
Deficiência auditiva é o nome usado para indicar
perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer
problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência
na audição.
A deficiência auditiva consiste na perda da
percepção normal dos sons. Verifica-se a existência de vários tipos de pessoas
com surdez, de acordo com os diferentes graus de perda da audição.
São inúmeras as formas de identificação de uma
criança com deficiência auditiva, cada uma delas de acordo com a idade de cada
indivíduo.
Para que aconteça uma boa inclusão escolar do
educando é necessário que haja uma cumplicidade entre professor e aluno. É
também preciso que o professor esteja em constante atualização, reconhecendo as
necessidades de desenvolver métodos de conversação com o aluno, de acordo com
seu grau de entendimento, seja ele visual ou auditivo.
Porém, apesar das muitas tentativas do professor,
na maioria das vezes o aluno com deficiência auditiva necessita de atendimento
em salas de recursos em turno inverso ao da aula. Nessas salas o educando irá
desenvolver suas habilidades com auxílio de profissionais da saúde e
professores especializados, pois em alguns casos um só professor pode "não
dar conta" das necessidades do seu aluno.
Ao receber um aluno com necessidades especiais, o
professor provavelmente se sentirá inseguro e com muitas dúvidas. O
recomendável para que essas interrogações desapareçam, que se procure
informações sobre a criança em seu ambiente familiar, com outros setores da
escola e até mesmo com a simples observação de comportamentos do aluno.
Os colegas de turma também sentirão diferença ao
conviver com essa criança, por isso é muito importante que haja uma prévia
preparação desses alunos. Fazer brincadeiras em que toda a turma fique sem
ouvir é interessante, pois assim perceberão quão delicada é a situação do novo
colega.
Para servir de auxílio à deficiência auditiva, foi
criada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que se constitui em uma junção
de gestos para expressar certa ideia.
LIBRAS
A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de
sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a
sua.
A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os
sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e
de pontos de referência no
corpo ou no espaço.
Segundo a legislação vigente, Libras constitui um
sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades
de pessoas com deficiência auditiva
do Brasil, na qual há uma forma de comunicação e expressão, de natureza
visual-motora, com estrutura gramatical própria.
O Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que regulamentou
a Lei 10.436/02, definiu formas institucionais para o uso e a difusão da Língua
Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa, visando o acesso das pessoas
surdas à educação. O decreto trata ainda da inclusão da Libras como disciplina
curricular nos cursos de formação de professores e
nos cursos de Fonoaudiologia,
da formação do professor de Libras e do instrutor de Libras, da formação do
tradutor e intérprete de Libras / Língua Portuguesa, da garantia do direito à
educação e saúde das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e do papel do
poder público e das empresas no apoio ao uso e difusão da Libras.
A inclusão escolar do deficiente auditivo
A afeição, a emoção, o carinho e a amizade entre o
professor e a criança com surdez são componentes essenciais e fundamentais nas
atividades de conversação e diálogo, isto é, na interação.
A comunicação visual é essencial, tanto
para o aprendizado da língua portuguesa oral quanto para a aquisição da
linguagem de sinais.
Para o desenvolvimento da comunicação visual
ou auditiva da criança, é necessário que o professor desenvolva:
- O uso do olhar para a pessoa que está falando;
- O uso do apontar para o objeto somente depois de ter falado, ou
seja, a criança olha primeiro para quem lhe fala e em seguida para o
objeto;
- O uso dos turnos da conversação, ou seja, esperar a própria vez de
interagir, proporcionando um bom entendimento do que lhe é passado.
Para que haja uma boa comunicação visual na relação
professor/aluno é necessário que:
- O rosto do professor fique iluminado pela luz (isso não acontece,
por exemplo, se ele se encontrar entre a janela e a criança);
- O rosto da criança deve estar na mesma altura do rosto do professor
(uma posição completamente errada seria o professor de pé e a criança com
surdez sentada aos seus pés);
- A posição ideal do rosto deve ser aquela semelhante a do locutor
dos noticiários televisivos.
A deficiência auditiva é, portanto, um assunto sério e de interesse de
toda a sociedade, seja em ambiente escolar ou não. As pessoas com deficiência
auditiva têm o direito e devem ser inseridas normalmente na sociedade.
Clínica Psicopedagógica IntegrarparaMudar: PROJETO: FIGURAS CORES E FORMAS
Clínica Psicopedagógica IntegrarparaMudar: PROJETO: FIGURAS CORES E FORMAS: OBJETIVOS: Desenvolver no aluno: * O raciocínio lógico; * Identificar cores e formas; * Nomear cores e formas; * Ampliar vocabulário; ...
sábado, 12 de abril de 2014
Hellen Keller I ...
A vida é um eterno aprender.: Sou especial, porque sou dIfErEntE. Você não é? ...: Sou especial, porque sou dIfErEntE. Você não é? Natália Muniz: HELLEN KELLER 1 (Desenho Animado) Surda...
Hellen Keller II ...
A vida é um eterno aprender.: Sou especial, porque sou dIfErEntE. Você não é? ...: Sou especial, porque sou dIfErEntE. Você não é? Natália Muniz: Hellen Keller II (Desenho Animado) (su...
Hellen Keller 3...
A vida é um eterno aprender.: Sou especial, porque sou dIfErEntE. Você não é? ...: Sou especial, porque sou dIfErEntE. Você não é? Natália Muniz: Hellen Keller III (Desenho Animado) (s...
SURDOCEGUEIRA
Comunicando-se com
um Surdocego.

QUEM É O SURDOCEGO?
São várias as definições que tentam esclarecer a surdocegueira e definir
o surdocego, de forma que, possamos conhecê-lo melhor para poder planejar o
atendimento, elaborar os programas
educacionais e também dar maior apoio
às famílias.
Uma das definições mais antigas diz: ”Surdo-cegas são crianças que tem
dificuldades auditivas e visuais, cuja combinação resulta em problemas tão
severos na comunicação e outros problemas dedesenvolvimento
e educação, que elas não podem ser integradas
em programas educacionais especiais para deficientes auditivos ou deficientes
visuais” (Lieke de Leuw, 1997).
Atualmente temos uma postura diferente, nos preocupamos em descobrir
quais as possibilidades que a criança apresenta e suas necessidades em vez de
destacar suas dificuldades. Assim temos descoberto muitos recursos para
atendê-las.
Também existem outros recursos para reconhecer um surdocego e outras
informações sobre o seu desenvolvimento. Temos informações de que crianças
surdo-cegas brasileiras desenvolveram condições de serem educadas com os
surdos, comunicando-se em LIBRAS e usando o Braile para o reconhecimento da
leitura e escrita. Mas para que isso aconteça é necessário que a intervenção
seja precoce.
O portador de surdocegueira não pode ser assemelhado nem a um surdo nem
a um cego, pois constitui um caso bastante particular.
Classificação
de acordo com a intensidade das perdas:
·
Existência de um resíduo auditivo e
de um resíduo visual;
·
Surdez total e resíduo visual;
·
Resíduo auditivo e cegueira total;
·
Surdez e cegueira totais.
Tipos:
Cegueira congênita e surdez adquirida;
Cegueira e surdez adquiridas;
Surdez congênita e surdez adquirida;
Baixa visão com surdez congênita ou adquirida; e
Cegueira e surdez congênitas.
O grupo mais numeroso de surdocegos é compostas por pessoas
com 65 anos ou ainda mais idosas,
que adquiriram a deficiência sensorial tardiamente. As causas da surdocegueira
podem ser acidentes graves; a condição genética da síndrome de Usher (as
manifestações clínicas desta síndrome incluem a surdez, que se manifesta logo
no início da vida e a perda visual que ocorre, geralmente, mais tarde) e
surdocegueira congênita resultante de doenças como a rubéola ou de nascimentos
prematuros.
Alguns problemas e doenças podem causar deficiência múltipla, como:
ü Icterícia: é comum em recém-nascidos.
Refere-se à cor amarelada da pele e do branco dos olhos que são causados pelo
excesso de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento normal, amarelo,
gerado pelo metabolismo das células
vermelhas do sangue. A criança fica ictérica
quando a formação de bilirrubina é maior do que a capacidade do seu fígado de
metaboliza-la. O acúmulo desse pigmento acima de certos níveis é extremamente
tóxico para o sistema nervoso, podendo causar lesões graves e irreversíveis.
ü Prematuridade: a prematuridade ainda é
frequente em nosso meio; existem casos de prematuridade extrema que podem
causar sequelas como: atraso motor, retinopatia e deficiência
auditiva. Mas é importante ressaltar que nem
todos os prematuros irão apresentar sequelas intelectuais ou motoras.
ü Sífilis congênita: o contaminador é a mãe. O
contágio ocorre por via placentária, exclusivamente após o quarto mês. Em caso
de infecção maciça, o feto morrerá após o quinto mês. Sobrevivendo, o feto
poderá adquirir lesões que se manifestam após o nascimento ou muitos anos mais
tarde, como deficiência intelectual, surdez, defeitos dentários e outras
consequências de lesões degenerativas do sistema nervoso central.
ü Meningite: é uma inflamação das membranas
que recobrem e protegem o sistema nervoso central: as meninges. A meningite
pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença
causada por vírus, ou de origem bacteriana. A pessoa com meningite apresenta
alguns sintomas: febre, rigidez da nuca, dor de cabeça e vômitos. Saber se a
meningite foi causada por vírus ou bactéria é importante porque a gravidade da
doença e o tratamento diferem. A meningite viral é geralmente menos grave e
cura-se sem tratamento específico, enquanto a meningite bacteriana pode ser muito
séria e resultar em danos ao cérebro, perda de audição ou dificuldade de
aprendizado.
ü Síndrome de West: é um tipo raro de
epilepsia. As convulsões afetam geralmente crianças menores de 1 ano. Os
espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no inicio que
nem são notados. No inicio, a criança pode apresentar um ou dois espasmos por
vez, mas, no decorrer de um período de dias ou semanas, evoluem para dúzias de
espasmos que ocorrem em intervalos de poucos segundos. Podem aparecer em diferentes
circunstâncias, por exemplo: em crianças com enfermidades estruturais do
cérebro (fenilcetonúria, esclerose tuberosa, entre outras) ou em crianças com
lesões cerebrais não progressivas (sequelas de infecções pré-natais, anóxia pré
ou perinatal, meningites, entre outras).
ü Anóxia: é definida como ausência de
oxigenação das células cerebrais. Cada indivíduo apresenta um quadro
específico, podendo perder o movimento muscular, a visão, a audição, ter
dificuldade para falar e, mais raramente, ter comprometimento mental. Dependerá
de quais células forem afetadas.
ü Fator RH Negativo: apresenta-se devido à
incompatibilidade de RH; se um pouco de sangue fetal entrar em contato com a
corrente sanguínea da mãe, o corpo produzirá anticorpos. Esses anticorpos podem
voltar para a placenta e danificar o desenvolvimento dos glóbulos vermelhos do
bebê, causando uma anemia no feto que pode ser de muito suave a muito grave. É
bem mais comum na segunda gestação e nas subsequentes. As consequências são
sérias lesões neurológicas.
ü Glaucoma: é uma alteração em que a
pressão do líquido que preenche o globo ocular está anormalmente aumentada.
Esse acúmulo se produz pelo aumento da formação do líquido ou pela obstrução do
conduto pelo qual normalmente esse líquido sai do olho. O glaucoma ocasiona
lesão no olho; se não for tratado e se o processo não for controlado, podem
levar à cegueira. As pessoas que tem maior risco de sofrer de glaucoma são as
diabéticas e as com familiares que têm glaucoma.
ü Síndrome de Usher: de origem
genética, tem graus variáveis, associando a surdez, presente já no nascimento,
com a perda de visão, que se inicia na infância ou na adolescência. A cegueira
parcial ou total é causada pela retinose pigmentar. A doença afeta, primeiro, a
visão noturna e, depois, a periférica, das laterais, preservando por mais um
tempo a central. Também há sensibilidade a excesso de luz.
Existem
quatro tipos:
ü Tipo I: provoca deficiência auditiva
profunda de nascimento e retinose pigmentar, cegueira noturna com perda de
equilíbrio;
ü Tipo II: provoca deficiência auditiva
leve à moderada, não progressiva, com retinose pigmentar no inicio da
puberdade; cegueira noturna com perda de equilíbrio, na maioria dos casos, na
fase adulta.
ü Tipo III: provoca deficiência auditiva
congênita progressiva, com retinose pigmentar e cegueira noturna na infância
com perda de equilíbrio;
ü Tipo IV: é um tipo mais raro, afeta
apenas 10% da população com a síndrome.
v Toxoplasmose: é uma doença infecciosa causada
por um protozoário chamado Toxoplasma Gondii, que pode ser encontrado em fezes
de gatos e em outros animais contaminados. Ter a doença durante a gestação
significa risco elevado de comprometimento fetal. Pode ocorrer aborto,
crescimento intrauterino abaixo do normal, morte fetal, prematuridade,
microftalmia (olhos pequenos), microcefalia (crânio pequeno), hidrocefalia,
deficiência intelectual, lesões de pele e calcificações do cérebro.
v Consanguinidade: significa o grau de parentesco
entre indivíduos de ascendência comum. Podem ocorrer diversas sequelas, entre
elas: síndromes degenerativas, deficiência intelectual, deficiência física,
deficiência auditiva e deficiência visual.
Classificação
de acordo com a época de aquisição:
Surdocego
pré-linguístico: classifica-se como aquele que
apresenta a surdocegueira congênita (no período gestacional), após o
nascimento, mas antes da aquisição da linguagem ou surdez antes da aquisição da
linguagem e posterior cegueira.
Surdocego
pós-linguístico: classifica-se assim, aquele que
adquiriu surdocegueira após a aquisição da linguagem ou cegos com posterior
surdez.
Os surdocegos possuem diversas formas para se comunicar com as outras
pessoas. A LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, desenvolvida para a educação
dos portadores de deficiência auditiva, pode ser adaptada aos surdocegos
utilizando-se o tato. Colocando a mão sobre a boca e o pescoço de um
intérprete, o portador de surdocegueira pode sentir a vibração de sua voz e
entender o que está sendo dito, esse método de comunicação é chamado de tadoma.
Também é possível para o surdocego escrever na mão de seu intérprete utilizando
um alfabeto manual ou redigir suas mensagens em sistema Braille (língua formada
de pontos em relevo criada para a comunicação das pessoas cegas). Existe ainda
o alfabeto moon, que substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema
pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.
Alfabeto manual - Consiste em fazer, com a
mão, um sistema de signos sobre a palma do interlocutor. São variados os
códigos adotados nesse procedimento; a forma mais usual é aquela onde cada
letra é representada pelas diferentes posições dos dedos e da mão.

Língua de Sinais - Consiste em uma forma
de comunicação construída no espaço através de configurações das mãos em
movimentos diferentes e pontos de contato no corpo.
Tadoma - Método de linguagem receptiva onde a pessoa surda-cega,
através do tato, decodifica a fala do seu interlocutor. Consiste em colocar a
mão no rosto do locutor de tal forma que o polegar toque, suavemente, seu lábio
inferior e os outros dedos pressionem, levemente, as cordas vocais. Este
procedimento possibilita a interpretação da emissão dos sons através do
movimento dos lábios e da vibração das cordas vocais.
Sistema Braille - Sistema de escrita e leitura tátil criado por Louis Braille, em 1824. Ainda aluno da "Instituition des Jeunes Aveugles", em Paris, o jovem cego Louis inspirado na "grafia sonora", idealizada pelo Capitão de Artilharia Carlos Barbier de la Serre, inventou o Sistema, ainda hoje utilizado, com pequenas modificações, em todo o mundo. Consiste no arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. As diferentes posições desses seis pontos permitem a representação de todas as letras do alfabeto, dos sinais de pontuação, dos símbolos da matemática, da música e outros.

Como Ajudar um Surdocego.
1. Ao aproximar-se de um surdo-cego, deixe que ele perceba sua presença com
um simples toque.
2. Qualquer que seja o meio de comunicação adotado faça-o gentilmente.
3. Combine com ele um sinal para que ele o identifique.
4. Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba.
Se houver um método, conheça-o, mesmo que elementar.
5. Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil, ajude-o a
aprender.
6. Tenha a certeza de que ele o percebe, e que você também o está
percebendo.
7. Encoraje-o a usar a fala se conseguir, mesmo que ele saiba apenas
algumas palavras, para os que têm resíduos auditivos.
8. Se houver outras pessoas presentes, avise-o quando for apropriado para
ele falar.
9. Avise-o sempre do que o rodeia.
10. Informe-o sempre de quando você vai sair, mesmo que seja por um
curto espaço de tempo. Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se não
estiver, vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência. Coloque a
mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não
lhe seja familiar.
11. Mantenha-se próximo dele para que ele se perceba sua presença.
12. Ao andar deixe-o apoiar-se no seu braço, nunca o empurre à sua
frente.
13. Utilize sinais simples para avisá-lo da presença de escadas, uma
porta ou um carro.
14. Um surdo-cego que esteja se apoiando no seu braço, perceberá de
qualquer mudança do seu andar.
15. Seja cordial, exerça sua consideração e senso comum.
16. Escreva na palma da mão do surdo-cego.
a. Qualquer pessoa que saiba escrever letras maiúsculas pode fazê-lo na mão
do indivíduo surdo-cego, além de traços, setas, números, para indicar a
direção, e do número de pancadas na mão, que podem indicar quantidades.
b. Escreva só na área da palma da mão e não tente juntar as letras. Quando
quiser passar a escrever números, faça um ponto, com o indicador, na base da
palma de sua mão, isso lhe indicará que dali em diante virá um número.
Algumas características dos alunos
surdocegos.
· Podem apresentar movimentos estereotipados;
· Não demonstram saber as funções dos objetos ou brinquedos;
· Podem rir e chorar sem causa aparente;
· Podem apresentar resistência ao contato físico;
· Movimentam os dedos e as mãos em frente aos olhos;
· Não se comunicam de maneira convencional;
· Tropeçam muito e batem nos móveis, objetos, etc;
· Gostam de ficar em locais com luminosidade;
· Podem não reagir aos sons.
Algumas orientações para professores:
ü Evite o toque de muitas mãos;
ü Planeje atividades funcionais para o aluno;
ü Não infantilize, considere sua idade cronológica;
ü Criar uma rotina previsível, com uma possível comunicação;
ü Estabelecer uma relação de confiança;
ü Respeitar o tempo de aceitação;
ü Desenvolver um diálogo não verbal, utilizando os movimentos da criança;
ü Utilizar as habilidades que o aluno apresentar;
ü Enfocar o processo de aprendizagem e não resultados;
ü Perceber suas intenções comunicativas;
ü Dar novo significado a objetos e pessoas.
ü Respeitar o tempo do aluno e não se
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